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Iron Chisel / Escopro do Ferro / Cincel de Hierro / Eisenmeißel

We tried an iron chisel from the 9.-8 century BC replicated after the original find from Rocha do Vigio (Portugal) / Hemos probado un cincel de hierro del siglo 9 a 8 AC replicado del hallazgo de Rocha do Vigio (Portugal) / Wir testeten einen Eisenmeißel aus dem 9.-8. Jh. v. u. Z. nach dem Originalfund von Rocha do Vigio (Portugal)

The Original

The chisel from Rocha do Vigio has been found in an stratigraphic context from the end of the Final Bronze Age in a small settlement in Alentejo, near the Guadiana river in Portugal. The hamlet consists of rectangular structutres and signs remains of ovens (burned soil). It has revealed pottery from the 9th-8th centuries BC, the iron chisel and a mould for casting bronze chisels (1st publication: Calado, Mataloto & Rocha (2007). Povoamento proto-histórico na margem direita do regolfo de Alqueva (Alentejo, Portugal). In Arqueología de la tierra. Paisajes rurales de la protohistoria peninsular. Cáceres, 2007, S. 129-179).The Iron chisel is our main interest, not only because it is amongst the oldest iron artefacts in the Iberian Peninsula, but also because it is a chisel which is thought to be used for stone-working. The big question mark was the quality of the iron, which we analysed in our archaeometallurgical trip in February 2022. Rui Mataloto, field archaeologist in Redondo (Portugal) who currently has the chisel in his magazine, greatly facilitated our studies and cooperates with us in the evaluations. The results of Bastian Asmus' analysis will be published soon, all that can be revealed now that the quality was absolutely surprising.

O original

O escopro da Rocha do Vigio foi encontrado num contexto estratigráfico dos finais do Bronze Final num pequeno povoado perto do rio Guadiana, no Alentejo, em Portugal. O sítio é formado por estruturas retangulares, com alguns vestígios de fogueiras ou fornos (solo queimado). Tem vindo a revelar cerâmica dos séculos IX-VIII a.C., o escopro de ferro e um molde de escopros de bronze (primeiramente publicado por Calado, Mataloto & Rocha (2007): Povoamento proto-histórico na margem direita do regolfo de Alqueva (Alentejo, Portugal). In Arqueología de la tierra. Paisajes rurales de la protohistoria peninsular. Cáceres, 2007, S. 129-179).

O escopro de ferro é, para nós, de maior interesse, não só porque é um dos artefactos de ferro mais antigos da Península Ibérica, mas também porque se pensa que o escopro terá sido usado no trabalho da pedra. A grande questão era a qualidade do ferro, que analisámos na nossa viagem arqueometalúrgica em Fevereiro de 2022. Rui Mataloto, o arqueólogo de campo no Redondo (Portugal) que detém presentemente o escopro, facilitou em muito o nosso estudo e ajudou-nos nas avaliações. Os resultados das análises do Bastian Asmus serão publicados em breve, pelo que tudo o que podemos revelar agora é que a qualidade é absolutamente surpreendente.

Das Original

Der Meißel aus Rocha do Vigio wurde in einem stratigraphischen Kontext, datierbar ans Ende der Spätronzezeit, in einer kleinen Siedlung im Alentejo, in der Nähe des Flusses Guadiana in Portugal, gefunden. Der Weiler besteht aus rechteckigen Strukturen und Überresten von Öfen (gebrannte Böden). Dort wurde Keramik aus dem 9.-8. Jh. v. u. Z. zusammen mit einem Eisenmeißel und einer Form zum Gießen von Bronzemeißeln gefunden (publiziert: Calado, Mataloto & Rocha (2007). Povoamento proto-histórico na margem direita do regolfo de Alqueva (Alentejo, Portugal). In Arqueología de la tierra. Paisajes rurales de la protohistoria peninsular. Cáceres, 2007, S. 129-179). Der Eisenmeißel ist für uns von besonderem Interesse, nicht nur, weil er zu den ältesten Eisenartefakten der Iberischen Halbinsel gehört, sondern auch, weil es sich um einen Meißel handelt, von dem man annimmt, dass er zur Steinbearbeitung verwendet wurde. Das große Fragezeichen war die Qualität des Eisens, die wir bei unserer archäometallurgischen Reise im Februar 2022 analysierten. Rui Mataloto, Archäologe in Redondo (Portugal), der den Meißel derzeit in seinem Archiv verwahrt hat, hat uns die Untersuchungen sehr erleichtert und kooperiert mit uns bei den Auswertungen. Die Ergebnisse der Analyse von Bastian Asmus werden demnächst veröffentlicht, wobei jetzt schon verraten werden kann, dass die Qualität absolut überraschend war.

(Fotos: Ralph Araque)

Figure 1: The chisel is now quite corroded on the outside, but the core is excellently preserved. Its dimensions are almost 20 cm length, and ca. 1 cm broad with a rectangular (almost quadrangular) section.     

Figura 1: O cinzel está agora bastante corroído no exterior, mas o núcleo está excelentemente preservado. As suas dimensões são quase 20 cm de comprimento, e cerca de 1 cm de largura com uma secção rectangular (quase quadrangular).

Figura 1: El cincel está ahora bastante corroído por fuera, pero el núcleo está excelentemente conservado. Sus dimensiones son de casi 20 cm de longitud, y de aproximadamente 1 cm de ancho con una sección rectangular (casi cuadrangular).

Abbildung 1: Der Meißel ist inzwischen äußerlich ziemlich korrodiert, aber der Kern ist hervorragend erhalten. Er ist fast 20 cm lang und ca. 1 cm breit und hat einen rechteckigen (fast quadratischen) Querschnitt.     

The Replication / Die Replik

(Fotos: Roy Doberitz)

Figure 2: The replication by Alex Richter (Fragua Fuirio) is made with the same carbon-content as the original, 19 cm long and 1 cm broad with a quadrangular section.

Figura 2: A replicação de Alex Richter (Fragua Fuirio) é feita com o mesmo teor de carbono do original, 19 cm de comprimento e 1 cm de largura com uma secção quadrangular.

Figura 2: La réplica de Alex Richter (Fragua Fuirio) está hecha con el mismo contenido de carbono que el original, 19 cm de largo y 1 cm de ancho con una sección cuadrangular.

Abbildung 2: Die Replik von Alex Richter (Fragua Fuirio) hat denselben Kohlenstoffgehalt wie das Original, ist 19 cm lang und 1 cm breit und hat einen quadratischen Querschnitt.